Programa Família Acolhedora é apresentado na Câmara de Indaial

O secretário destacou que no dia 31 de maio foi celebrado o Dia Mundial do Acolhimento Familiar.

Por Roman Raiter 05/06/2025 - 15:31 hs
Foto: Texto/foto: Fabiane Borges/Analista de Comunicação da Câmara de Indaial

O programa Família Acolhedora, que oferece acolhimento temporário e cuidado individualizado para crianças, adolescentes idosos e pessoas com deficiência, foi um dos destaques na reunião ordinária da Câmara nesta terça-feira (3). O secretário de Desenvolvimento Social, Márcio de Oliveira, a coordenadora do setor de Alta Complexidade, Lenir Ajarda, e a monitora social, Taciana Sascha, usaram a Tribuna Livre para apresentar os objetivos e o funcionamento do programa.

O secretário destacou que no dia 31 de maio foi celebrado o Dia Mundial do Acolhimento Familiar. Para marcar a data e divulgar esse importante trabalho, a Secretaria organizou uma exposição de fotos em locais estratégicos da cidade, com imagens que ilustram o serviço e como ele impacta a vida dos acolhidos.

“As divulgações dos serviços de Família Acolhedora serão realizadas de forma contínua, com o objetivo de aumentar o número de famílias aptas a acolher crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiências físicas do nosso município”, ressaltou.

Lenir Ajarda explicou o funcionamento do acolhimento familiar, que seleciona e capacita residências para receber temporariamente os acolhidos em um ambiente seguro e afetivo. Ela lembrou que o programa foi implementado em 2002 e, em 2023, reestruturado para incluir idosos e adultos com deficiências. Atualmente, existem oito famílias cadastradas, sendo seis delas ativas.

A coordenadora também esclareceu que o acolhimento familiar ocorre mediante medida de proteção expedida pelo Poder Judiciário ou Conselho Tutelar. “Havendo uma família acolhedora com o perfil, o acolhido é direcionado para essa família, que realiza o cuidado temporário, garantindo os direitos de cada indivíduo”.

Em paralelo ao serviço da Família Acolhedora, a equipe técnica do Desenvolvimento Social atua com a família de origem do acolhido, buscando o fortalecimento e reorganização familiar, a fim de possibilitar a reintegração familiar protegida. Quando isso não ocorre, a criança ou o adolescente é encaminhado para a adoção.

A monitora social, Taciana Sascha, detalhou os critérios para se tornar uma família acolhedora. Entre os requisitos estão: ter mais de 21 anos, não estar inscrito no cadastrado para adoção, não possuir antecedentes criminais e estar emocionalmente disponível para o cuidado. Além disso, as famílias passam por uma avaliação psicossocial e capacitação inicial antes de receberem um acolhido.

Ela mencionou que o subsidio destinado a auxiliar nas despesas do acolhimento varia conforme as necessidades da pessoa acolhida, partindo de um a três salários mínimos e meio. Por fim, incentivou a participação no programa, destacando que os interessados podem buscar mais informações na Secretaria de Desenvolvimento Social.


Texto/foto: Fabiane Borges/Analista de Comunicação da Câmara de Indaial
Colaboração: Solange Liesemberg/Agente Legislativo